Nós adoradores de livros
românticos sentimos o coração bater mais forte ao ler cenas de romance,
cuidadosamente planejadas para nos encantar.
A
sensação dentro do peito após ler um livro com um romance perfeito entre, ás
vezes, assemelha-se ao próprio sentimento de apaixonar-se.
Durante a
história, há a imensa torcida para um final feliz. Este já anunciado desde os
primeiros minutos, o que de certa forma aumenta a expectativa do “GRAND FINALE”.
O final inspira quem lê dando-lhe a sensação de que algum dia este chegará para
si.
Contudo, o livro
acaba quando o romance se inicia, desta forma é apenas um começo. E no nascer
de um relacionamento tudo parece perfeito aos olhos apaixonados.
O final real costuma
ser muito diferente. Na maioria dos livros se a história continuasse seria mais
provável que os protagonistas acabassem se odiando e brigando judicialmente,
porém a esperança do acontecimento contrário é o que faz da história tão
inspiradora.
Pessoas completamente opostas que se
apaixonam. Em relacionamentos reais isso se torna muito mais desafiador do que
realmente romântico, pois exigem um constante trabalho e flexibilidade de ambas
as partes.
As dificuldades enfrentadas pelos
protagonistas apaixonados parecem existir apenas para reforçar ao público o
quão intenso é o amor. No mundo real muitos relacionamentos se extinguem ao
tropeçarem nas menores pedras. Sabemos disso, mas ainda torcemos pelo
contrário.
O garoto malvado, popular e idiota que
no decorrer do livro se apaixona e torna-se o Ser mais romântico, provavelmente
voltará a ser o mesmo tolo de antes com o passar dos meses.
Grandes
declarações de amor, músicas e poesias declamadas, pedidos de perdão invadindo
aviões ou jogando-se ao mar para alcançar navios em partida são quase extintos fora
das páginas.
A torcida para que os protagonistas
emplaquem um magnífico romance é algo tão emocional e desejado pelos leitores
que na maior parte das vezes são ignorados as situações que em outro contexto não
seriam bem vistas. Como considerar tudo bem abandonar um possível noivo na
véspera do casamento, mesmo que ele não seja um cafajeste, o importante é a
nova e fulminante paixão surgida em poucos dias; Traições e mentiras são
aceitas; trocas de um irmão por outro não causam constrangimentos; fazer coisas
contra lei para recuperar um amor nunca gera consequências.
Sim, tudo muito poético! Afinal na
ficção romântica as situações se ajeitam da melhor forma possível. Mesmo todas
as possibilidades contagiantemente românticas apresentadas serem quase irreais,
voltaremos a lê-los com olhos esperançosos e suspiraremos a cada novo belo
final. Por que no fundo só queremos um pouco da magia do romance real ou não.
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que você leu e recomenda? Beijinhos, S. G. Conzatti
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