15 de fev. de 2020

Entre Estranhos


Crescemos imersos em um grupo específico de pessoas, e aprendemos a pensar e agir de acordo com este. As verdades aprendidas parecem incontestáveis, contudo, ás vezes, as vivências distintas, as leituras realizadas, as pessoas que cruzaram nossos caminhos trazendo outras visões, contatos com outras culturas, vídeos e textos causam transformações. E de repente essas verdades já não parecem certas.
As reuniões com antigos grupos tornam-se apenas uma tentativa de lhe retrocederem ao o que você era antes. No entanto aquilo que perdeu seu sentido não tem volta, e no seu interior você sente isso toda a vez em que é obrigado a ouvir as antigas ideias e fingir concordar.
NĂŁo poder expressar seus verdadeiros pensamentos torna-o mal-humorado, infeliz, chateado e sem interesse em reencontrar aqueles que antes compartilhavam muito de seu tempo e sua vida. Um grande penhasco se apresenta entre vocĂŞs.

E neste momento você se percebe surpreso: Você não entende mais aquelas pessoas e elas não te entendem. Como é possível se sentir rodeado de estranhos diante de pessoas antes tão familiares? E você se pergunta se ainda vale a pena encontrá-los.
S. G. Conzatti


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