As pessoas gastam muito dinheiro
e seu tempo no desejo de serem belos e importantes, de maneira igual à ditada
pela sociedade. A aparência, como cada pessoa se mostra ao outro, é a parte
primeira que percebemos do outro e através desta formamos uma pré-percepção.
No
entanto, o modo como nos vestimos, aquilo que possuímos, nosso corte de cabelo,
o uso de maquiagem diz pouco de quem realmente somos.

Pessoas
cuidadosamente vestidas, nem sempre é sinal de autoestima, confiabilidade e
competência. O cuidado com a escolha de uma roupa que ofusque e diga tudo por
si própria, pode ser uma forma de mascarar todas as outras enormes falhas de
caráter.
O tipo de
roupa resume quem você é? Usar tênis, calça confortável, camiseta te faz menos
competente em alguma tarefa do que alguém de terno ou saia social? Sinceramente
não, e mesmo assim as pessoas deixam-se enganar por roupas bonitas.
Mulheres
compram sapatos, joias, maquiagens; homens gastam o que não tem com carros,
tudo para conquistar a atenção daqueles que lhe atraem ou causar inveja aos
outros.
O frustrante
é que em nossa sociedade isso parece funcionar, e as propagandas usam-se
conscientemente disso para venderem as ilusões anexadas aos produtos reais, produtos
nem sempre interessantes ou úteis.
Rostos e
corpos belamente produzidos nem sempre pertencem a pessoas igualmente “belas”
em seu íntimo. Quantas vezes somos enganados por sorrisos bonitos? Pessoas que
aparentam simpatia?
Somos serem
tolos! Achamos-nos mais espertos que pavões, mesmo assim continuamos a escolher
a quem respeitar, a quem amar, a quem nos representar, ou a quem merece ser
promovido simplesmente por causa das penas coloridas.
Olhemos para
além das penas do pavão, e comecemos a analisar as pessoas como realmente são.
S .G. Conzatti
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