Cada pessoa foca-se em um pequeno aspecto dito ou escrito e o molda até caber em seu conceito de verdade, o problema é que ao omitir o TODO é um autoengano.
O que faz de algo escrito ou falado tão incompreensível a nossa mente? Como frases claras podem ser decifradas como se houvessem outras palavras presentes?
Talvez as pessoas não ouçam o que lhes são dito, apenas estejam à espera de uma brecha de silêncio para poderem, elas próprias, comunicarem suas questões. São monólogos sem espaço para ouvir com sinceridade.
Se fôssemos capazes de realmente ouvir iríamos perceber quando políticos e lideres religiosos nos enganam, saberíamos como extinguir a maior parte de nossos conflitos com nosso parceiro e amigos e não nos magoaríamos ao achar que tal pessoa quis dizer o que na verdade não foi dito.
Ao ouvir o real poderíamos aprender algo novo com o outro e não mais nos mantermos fixados em nosso minúsculo mundo de filtrar só o que é agradável a nossa audição.
Pessoas que ouvem a totalidade são capazes de compreender os sentimentos e as motivações alheias e, assim, não são mais preconceituosas, racistas ou homofóbicas.
Ouvir o verdadeiro dito exige o treinamento de nossos ouvidos e nossa mente para arriscarem-se ao desconhecido. E descobrir as pessoas e as ideias como estas são realmente. Vamos ouvir mais?
S.G. Conzatti
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